1 – Mercado de ações em altos níveis sem precedentes (Potencial Crash)
O subtítulo diz tudo… Com tantas opções de investirmos o nosso dinheiro, o mercado financeiro pode não ser, atualmente, a melhor opção para quem procura crescimento a médio e longo prazo do seu dinheiro. De facto, o mercado global de ações está a passar por um bom bocado, atingindo novas altas quase todas as semanas. No entanto, tudo o que diz respeito à economia move-se num ciclo. Devido a emergentes questões políticas e de gestão da dívida pública, este crescimento pode parar a qualquer momento, iniciando um ciclo de regressão para a maioria dos investidores. Nesta situação, o mercado de ouro atrairá grandes investimentos e poderemos visualizar uma grande alta nos preços de metais preciosos como o ouro ou a prata.
2 – Depressão económica e o preço do ouro
Em casos de depressão económica, como a recente pandemia do coronavírus, com base na história, a utilidade do ouro é sempre reforçada. Em 2020, perante a queda dos mercados de ações, foram observados novos máximos no preço do ouro, não vistos desde 2012, com muitos analistas prevendo ganhos adicionais. Estudos apontam que este facto deveu-se, principalmente, à realocação de capital por parte de grandes fundos de investimento nas reservas de ouro, visto que este é conhecido pelo seu caráter de proteção contra a incerteza financeira.
3 – O ouro é uma matéria-prima
Como todos sabemos, o ouro é a principal matéria prima na ourivesaria. Cerca de 60% da produção e consumo global do ouro é elaborado desta forma. Contudo, como se trata de um metal condutor altamente eficaz, existe uma série de empresas que o utilizam na produção de equipamentos eletrónicos de alto segmento, como em equipamentos de computador, telemóveis, televisões, relógios e até mesmo naves espaciais.
Desta forma, o ouro é valioso, não só por conta da sua escassez e finidade, mas também pela sua utilidade.
4 – O ouro e o seu caráter de reserva de valor
Como já vimos anteriormente, o ouro assume um papel preponderante no combate à inflação. Devido às suas qualidades de preservação de riqueza, a grande vantagem do ouro sobre uma moeda é estabelecida porque o ouro constitui-se como um recurso natural e, consequentemente, não pode ser produzido pelo homem. Por outra perspetiva, a moeda fiduciária está constantemente a perder valor devido à elevada impressão de moeda que, simultaneamente, reduz o poder de compra. Para termos uma pequena noção, se há 30 anos tivéssemos optado por comprar 50 euros em ouro, em vez de guardar uma nota de 50 euros no banco, hoje em dia teríamos mais do dobro do seu valor em ouro. Por outro lado, se optássemos por guardar a nota no banco, hoje teríamos menos dinheiro devido à redução do poder de compra do euro.
5 – Investir em ações de ouro não é o mesmo que investir no ouro físico
É verdade… Alguns investidores gostam de investir em ações porque oferecem exposição ao ouro. No entanto, é importante de referir que, investindo em ações, não é o mesmo que investir em ouro físico real. Assim, poderá estar a cometer um erro e a investir numa empresa de mineração de ouro (focada na produção de ouro) e pensar que o está a fazer diretamente no ouro. O seu valor intrínseco é totalmente diferente! Para isso, nada melhor do que adquirir o ouro fisicamente através de uma empresa fidedigna e que se comprometa a entregar-lhe uma peça real, como a Leilão Justo.